Mundo Activo

Diário da Turma 8ºC da Escola E.B. 2/3 de Canidelo (Vila Nova de Gaia)- 2006/2007

29.11.06

Sugestões de leitura...

Aconselho a leitura do livro A Maldição do Relógio, de John Bellairs.
Este livro conta a história de um rapaz, Lewis, que ficou sem pais e teve de ir viver com um tio, um pouco estranho, que não conhecia. Na casa do tio havia muitos relógios espalhados por todas as divisões, mas havia um relógio que estava escondido algures na casa. Eles vão tentar encontrá-lo.
O tio tinha uma vizinha também um pouco estranha e os dois costumavam fazer algumas magias...
Na minha opinião, este livro é muito interessante, porque, à medida que o vamos lendo, ficamos na expectativa do que vai acontecer a seguir.
Joana Rita





Aconselho a leitura do livro Harry Potter e a Ordem de Fénix, de J. K. Rowling.
O livro está tão bem escrito que, quando começamos a ler, parece que estamos a viver a história, mas só na nossa imaginação.
Quando acabarem de o ler, certamente ficarão cheios de vontade de ler o próximo da colecção.

Ricardo Teixeira





Aconselho a leitura de Ninguém se Preocupa Comigo, de Louise Rennison.
O livro conta a história de uma rapariga, Georgia, que vive com a mãe, porque o pai foi trabalhar para a Nova Zelândia. Ela vai ter alguns problemas com os pais e também com os amigos.
Na minha opinião, este livro é interessante e divertido.

Sara Faria

17.11.06

Era uma vez...

Era um final de tarde de um dia de Verão. Estivera um dia escaldante e, agora, começava a arrefecer, sentindo-se mesmo um arrepio leve que a brisa fresca causava.
Na floresta ouviam-se agora os pássaros a regressarem às árvores, que piavam eufóricos, prontos para se recolherem.

Tita, depois de um dia de calor, pensou ir dar um passeio pela floresta. Ela vivia numa ponta da floresta a 7 quilómetros da aldeia mais próxima. Vivia com sua mãe e seu irmão numa casa de pedra, com um telhado extremamente inclinado para, no Inverno, a neve não acumular no telhado e não o pôr em risco de cair. Lá os Invernos eram extremamente frios e os Verões eram de um calor infernal. A sua mãe, todos os meses, ia à aldeia mais próxima comprar aquilo que não podia criar nem cultivar e vender aquilo que tinha em excesso.
Já de volta para casa, Tita ouviu o barulho de um cavalo a galopar e, sem perceber como, apareceu repentinamente um homem a cavalo atrás dela. Tinha vestidas roupas de cavaleiro com o brazão da realeza.
- Menina, chega cá. Venho por parte de El-Rei de Portugal - disse ele - e precisava que tu me ajudasses a capturar um grande bandido que vem nesta direcção. Quando ele passar por ti, atira-lhe esta manta para cima dele. Estamos a tentar apanhá-lo há muito tempo. Se ele tiver este tecido mágico perto do seu corpo, a sorte virar-se-á contra ele e será mais fácil capturá-lo.
- Mas, senhor, estais-me pedindo para participar na morte de alguém ?! Eu sou só uma criança... - tentou justificar-se Tita.
- Menina, fazei o que vos estou pedindo. Não estareis a participar numa morte, mas sim numa tentativa de fazer deste mundo um lugar melhor, numa tentativa de tirar deste mundo tanto pecado.
- Mas, mas...
- Menina, se o fizerdes, vós e a vossa família sereis recompensadas por ajudar El-Rei. Vá lá, ele deve estar a aproximar-se.
Durante alguns instantes, fez-se silêncio. Então, depois desse silêncio, o cavaleiro perguntou:
- Então, aceitais?
- Que Deus me perdoe - sussurrou. - Aceito - disse agora com uma voz mais firme.
O cavaleiro sorriu-lhe e desapareceu.
Tita esperou. Atrás de uma árvore, extremamente perto do caminho de bois da floresta, ela esperou cerca de quinze minutos. Já estava aborrecida, pensava que tinha caído numa estúpida conversa, de alguém que queria gozar com ela. Estava furiosa.
De repente, começou a ouvir o galopar de um cavalo, que ia a correr muito depressa, como quem está a fugir. Pensou que seria o cavaleiro que vinha concluir a sua partida e rir-se dela. Mas, à medida que o cavalo se ia aproximando, apercebeu-se que não eram um, nem dois, eram muitos, cerca de cinco ou seis homens. Então, o medo apoderou-se dela. Pegou na manta que o cavaleiro lhe tinha dado. A manta era preta, mas não um preto normal. Era uma cor profunda e mágica. Tita tinha-a deixado longe de si, enquanto esperava. A manta assustava-a.
Então, os cavalos aproximaram-se tanto que ela já os via. De facto, eram cinco. À frente, a fugir, ia o homem ao qual ela tinha de atirar a manta, depois ia um arqueiro, o cavaleiro com o qual falara e três guardas reais.
Tita estava em pânico. Nunca imaginara passar por tal situação.

Já não estava um final de tarde bonito, estava agora um início de noite pavoroso. As nuvens tinham aparecido e faziam formas diabólicas. A lua, cheia, estava com um brilho intenso. As árvores gritavam, com o barulho das folhas a cortar o vento. O cheiro a pinheiro e o ar fresco tinham desaparecido, havendo agora um odor estranho, desconhecido, que ela não gostava e receava.

Depois tudo se passou muito depressa: os cavalos aproximaram-se, o cavaleiro fez-lhe sinal e ela atirou a manta, que ficou à frente do fugitivo, "colada" ao seu corpo. Nesse momento, apareceu uma cobra à frente do cavalo do fugitivo, o cavalo assustou-se, abrandou, o arqueiro disparou uma seta que lhe atingiu o coração. O homem caiu e o arqueiro disparou mais uma seta, atingindo mortalmente a garganta do homem.

Tita regressou a casa, asssutada, e contou à mãe, que estava preocupadíssima devido à longa ausência da filha, tudo aquilo que se tinha passado.
Um ano mais tarde, receberam em casa uma enorme fortuna juntamente com uma carta. Nessa carta explicava-se que o homem capturado costumava assaltar grandes quintas, matando todos os homens e violando todas as raparigas.
Mãe e filhos viveram bem até ao resto dos seus dias, tendo sempre a protecção do Rei.
Daniela Correia

16.11.06

Uma Imagem Que Conta Uma História...


Lá estava a andorinha Juliana pendurada no seu raminho verde, com o seu lencinho vermelho na cabeça. Todos os dias, com a sua bela voz, ela cantava a música de sempre. Era uma música doce e, ao mesmo tempo, muito alegre, que encantava a sua árvore. Todos os habitantes da árvore gostavam de a ouvir.
Naquela solarenga tarde de quinta-feira, o gato Laranjo apareceu por lá e convidou a Juliana para irem passear pela floresta. Eles andavam sempre "às turras", mas no fundo eram muito amigos.
Então, eles foram passear pela floresta. A conversa entre eles começou bem. Estavam a falar sobre as espécies de plantas que havia naquela floresta, mas depois apareceu uma planta rara e um dizia que era "peixe" e outro dizia que era "carne". E, como sempre, a conversa acabou em discussão.
No dia seguinte, o Laranjo ficou com gripe e andava cheio de roupa (casacos e cachecóis). E lá começaram a discutir para saberem como é que o Laranjo tinha apanhado o vírus da gripe. Ele estava mesmo mal, estava sempre a espirrar e estava cheio de frio mas, depois de ir ao veterinário, ficou muito melhor.
Alguns dias mais tarde, quando o Laranjo andava a passear pela floresta encontrou uma minhoca e começou a brincar com ela. De repente, apareceu no céu a voar a Juliana e reparou que o Laranjo estava a brincar com o seu alimento favorito. Ela ficou furiosa e picou-o todo e disse-lhe que não falaria mais com ele. Eles ficaram mesmo zangados.
Em pleno Verão, a floresta incendiou-se. O Laranjo e os seus donos salvaram-se, ao contrário da Juliana que ficou presa num dos ramos da sua árvore. Ao saber que a Juliana estava presa no meio daquele incêndio, o Laranjo não ligou a zangas e correu pela floresta fora à procura da sua amiga Juliana. Quando encontrou a andorinha, ela estava desmaiada. Ele pegou nela e correu o mais depressa que conseguiu para a salvar. Levou-a rapidamente para o veterinário e explicou-lhe a situação. Assim, a Juliana sobreviveu e ficou de boa saúde.
Mais tarde, quando o Laranjo contou à Juliana que tinha sido ele quem a salvara, ela começou a chorar. Ficou muito emocionada porque, apesar deles estarem mesmo zangados, o Laranjo arriscou a sua própria vida para salvar uma amiga.
Os dois fizeram as pazes e juraram nunca mais ficar de "costas voltadas" um para o outro.
Filipa Gonçalves






Sugestão de leitura: "O Gato Malhado e a Andorinha Sinhã: uma história de amor" de Jorge Amado.
Para saber mais sobre o seu autor: pt.wikipedia.org/wiki/Jorge_Amado

15.11.06

Aconselho a leitura de...

Recentemente, acabei de ler um livro intitulado "Mãe, Não Faças Cenas! Dramas, Desastres e Desejos de 5 Adolescentes" da autora Rosie Rushton.
Este livro conta o dia-a-dia de cinco adolescentes, que não têm uma boa relação com os pais. Fala sobre as discussões que têm com os pais por não os deixarem fazer certas coisas e pelas situações "embaraçosas" que, às vezes, os fazem passar.
Eu gostei muito de ler este livro e aconselho-o a todos os adolescentes com este tipo de problemas.
Bárbara Nogueira